O Cooperativismo já faz parte das instituições nacionais em todo o mundo. Trata-se de um movimento universal dos cidadãos em busca de um modelo mais justo, que permita a convivência equilibrada entre o econômico e o social.
O desafio do setor cooperativista brasileiro é mostrar à sociedade que, por ser um movimento solidário, é capaz de implantar um modelo com fortes bases calcadas no conceito de sustentabilidade, ou seja, promover o desenvolvimento econômico, respeitando o meio ambiente e inserindo o ser humano na repartição das riquezas geradas no processo.
O reconhecimento governamental, de que o Cooperativismo pode contribuir decisivamente para que o Brasil consiga se transformar num País mais justo do ponto de vista social e econômico, ocorreu logo após o início do primeiro governo Lula, em 2003, desencadeando um processo de discussão visando à eliminação dos entraves burocráticos e legais que pudessem impedir ou dificultar a difusão do Cooperativismo no seio da sociedade. Neste sentido, houve mobilização geral visando à elaboração de propostas para atualizar a legislação do Cooperativismo. Ao mesmo tempo, presenciamos grande avanço na consolidação do Cooperativismo de crédito, objetivando-o torná-lo mais competitivo no mercado.
Com a difusão do movimento cooperativista no Brasil, projetamos a inclusão de milhares de pessoas no processo. A partir daí, resta às autoridades governamentais e às lideranças da sociedade a realização de um trabalho organizado para fomentar e prover a formação dos gestores, a educação dos associados e a inclusão de questões relacionadas a políticas específicas de sustentabilidade voltadas para gênero e jovens.
E assim, num claro reconhecimento do papel das cooperativas para a redução da pobreza, geração de trabalho, emprego e renda e integração social, e ainda destacando a contribuição destas para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, a 64ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas.
Os sete princípios do cooperativismo:
1. Adesão voluntária e livre
2. Gestão democrática e livre
3. Participação econômica dos membros
4. Autonomia e independência
5. Educação, formação e informação
6. Intercooperação
7. Interesse pela comunidade
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